Prezados,
Segue a programação completa!!
Qualquer alteração será informado via blog.
I JORNADA OITOCENTISTA
TERÇA, 13/12
09 às 12:00 h
Credenciamento
Local: Bloco B (Bloco de História/Campus básico)
15 às 18:00 h
Credenciamento
Local: CAPACIT (Próximo ao 2° portão)
18:30 h
Conferência de abertura
Local: Auditório do CAPACIT (Próximo ao 2º portão).
QUARTA, 14/12
09 às 12:00 h
Local: Auditório do CAPACIT (Próximo ao 2º portão).
Coordenador: Prof. Doutorando Ariel Feldman (UFPA/OITOCENTOS).
Mesa 1: Cabanagem. Múltiplos olhares.
“Faces da malvadeza: imagens cabanas na fala das autoridades imperiais”.
Prof.ª MSc. Danielle Moura (ESMAC\OITOCENTOS).
Resumo: O objetivo desta comunicação é refletir um pouco sobre os discursos elaborados principalmente pelas autoridades provinciais sobre as características dos cabanos, dentre as quais ganha destaque a falta de civilização, a barbaridade, a malvadeza e a rebeldia que lhes eram atribuídas. Ademais, é interessante pensar na elaboração de uma imagem sobre os cabanos e a Cabanagem sendo feita concomitantemente aos embates entre as forças opositoras e que estava fundamentada nas experiências vividas por diversos sujeitos naqueles dias conflituosos. Aquelas imagens da “anarquia”, da “maldade” e da “barbárie” aos poucos foram se transformando numa memória elaborada e fechada sobre o “tempo dos cabanos”, que pode ter sido predominante durante o século XIX, mas que certamente não foi a única.
Resumo: O objetivo desta comunicação é refletir um pouco sobre os discursos elaborados principalmente pelas autoridades provinciais sobre as características dos cabanos, dentre as quais ganha destaque a falta de civilização, a barbaridade, a malvadeza e a rebeldia que lhes eram atribuídas. Ademais, é interessante pensar na elaboração de uma imagem sobre os cabanos e a Cabanagem sendo feita concomitantemente aos embates entre as forças opositoras e que estava fundamentada nas experiências vividas por diversos sujeitos naqueles dias conflituosos. Aquelas imagens da “anarquia”, da “maldade” e da “barbárie” aos poucos foram se transformando numa memória elaborada e fechada sobre o “tempo dos cabanos”, que pode ter sido predominante durante o século XIX, mas que certamente não foi a única.
“Ecuipiranga: o berço da anarquia na Amazônia. A Cabanagem no Baixo Amazonas (1835-1837)”.
Prof.ª Mestranda Letícia Barriga (PPHIST-UFPA\ARQUPEP\OITOCENTOS).
Resumo: A Cabanagem, com seus múltiplos significados e várias temporalidades, se consolida no interior da província do Grão-Pará quando é derrotada na capital, a partir de 1836. Nesse momento, de evasão pelo imenso território amazônico, ela adquire um caráter radical e social com efetiva participação popular. É neste contexto que o movimento cabano se apresenta no Baixo Amazonas, dominando suas principais cidades e vilas, tendo Santarém e Óbidos como suas representantes. Nesse sentido, o interesse deste trabalho é abordar as características da Cabanagem na região, apresentando como pano de fundo três elementos selecionados: o Ecuipiranga, considerado pelas forças anti-cabanas a fortaleza dos rebeldes; o Padre Antônio Manoel Sanches de Brito, quem comandou a derrota deste ponto cabano, e a importância da região para a Cabanagem.
Resumo: A Cabanagem, com seus múltiplos significados e várias temporalidades, se consolida no interior da província do Grão-Pará quando é derrotada na capital, a partir de 1836. Nesse momento, de evasão pelo imenso território amazônico, ela adquire um caráter radical e social com efetiva participação popular. É neste contexto que o movimento cabano se apresenta no Baixo Amazonas, dominando suas principais cidades e vilas, tendo Santarém e Óbidos como suas representantes. Nesse sentido, o interesse deste trabalho é abordar as características da Cabanagem na região, apresentando como pano de fundo três elementos selecionados: o Ecuipiranga, considerado pelas forças anti-cabanas a fortaleza dos rebeldes; o Padre Antônio Manoel Sanches de Brito, quem comandou a derrota deste ponto cabano, e a importância da região para a Cabanagem.
“Poderes, negociações, conflitos: estudos da Cabanagem a partir dos cartórios de Santarém”.
Prof.ª Dr.ª Ana Renata do Rosário de Lima (IFPA/OITOCENTOS)
Resumo: A Cabanagem como movimento social e político continua despertando interesses do mais diferentes pesquisadores. Cada vez mais pontua-se a necessidade de compreendê-la como experiências de conflitos de natureza hetegorênea, diversificada e envolvendo os mais diversos interesses pessoais e de grupo. A “imersão” cada vez mais intensa nos arquivos proporciona mais pistas e novos sinais para os diálogos com o passado. Dessa forma, esta comunicação se propõe a compartilhar condições, natureza e narrativas da documentação cartorial reunidas no Fórum da Comarca de Santarém, especialmente sobre os anos 30 e 40 do século XIX. Por meio dos testamentos, inventários, sumários-crime, autos de justificação etc, é
possível desvendar tramas específicas de um mundo agrário, do clima
insurrecional e dos ativismos da gente comum do oeste do Pará.
Resumo: A Cabanagem como movimento social e político continua despertando interesses do mais diferentes pesquisadores. Cada vez mais pontua-se a necessidade de compreendê-la como experiências de conflitos de natureza hetegorênea, diversificada e envolvendo os mais diversos interesses pessoais e de grupo. A “imersão” cada vez mais intensa nos arquivos proporciona mais pistas e novos sinais para os diálogos com o passado. Dessa forma, esta comunicação se propõe a compartilhar condições, natureza e narrativas da documentação cartorial reunidas no Fórum da Comarca de Santarém, especialmente sobre os anos 30 e 40 do século XIX. Por meio dos testamentos, inventários, sumários-crime, autos de justificação etc, é
possível desvendar tramas específicas de um mundo agrário, do clima
insurrecional e dos ativismos da gente comum do oeste do Pará.
14:30 às 16:30 h
Local: Bloco B (Bloco de História /Campus básico)
Grupos de Trabalho/GT’s.
1.“Nação, Cidadania e Modernidade”;
2.“Ensino de História da Amazônia Oitocentista”;
3.“Cidades e sertões”;
4.“Mundos do trabalho, corpo e relações interétnicas”.
17:00 h
Local: Auditório do CAPACIT (Próximo ao 2º portão).
Palestra:
“Agricultura selvagem, lavoura errática e bronca rotina: Leituras sobre as práticas de cultivo na Amazônia oitocentista (décadas de 1840-1880)”.
Prof. Dr. Francivaldo Nunes (UFPA/OITOCENTOS).
Resumo: As práticas agrícolas desenvolvidas na Amazônia oitocentista, mais precisamente entre as décadas de 1840-1880 é o objeto central de análise desta palestra. Assim, optamos pelo entendimento desta questão na heterogeneidade das interpretações que se apresentava nos discursos presentes na imprensa e em documentos e pronunciamentos oficiais. Indagamos sobre os elementos que apontavam para a definição de uma lavoura selvagem, errática ou bronca rotina, em contraposição ao que se indicava como moderna plantação, sem esquecer de que a defesa da agricultura, não se legitimava apenas do ponto de vista dos possíveis lucros com a comercialização de seus produtos, mas também, por ser pensada como atividade capaz de assegurar a moralização dos colonos e valoração da terra. Estamos preocupados em apresentar os debates que legitimaram ou negaram a política de colonização na Amazônia, ou seja, definiram os tipos de espaços a serem ocupados, as terras e as populações a serem envolvidas, os modelos de ocupação e cultivo.
Resumo: As práticas agrícolas desenvolvidas na Amazônia oitocentista, mais precisamente entre as décadas de 1840-1880 é o objeto central de análise desta palestra. Assim, optamos pelo entendimento desta questão na heterogeneidade das interpretações que se apresentava nos discursos presentes na imprensa e em documentos e pronunciamentos oficiais. Indagamos sobre os elementos que apontavam para a definição de uma lavoura selvagem, errática ou bronca rotina, em contraposição ao que se indicava como moderna plantação, sem esquecer de que a defesa da agricultura, não se legitimava apenas do ponto de vista dos possíveis lucros com a comercialização de seus produtos, mas também, por ser pensada como atividade capaz de assegurar a moralização dos colonos e valoração da terra. Estamos preocupados em apresentar os debates que legitimaram ou negaram a política de colonização na Amazônia, ou seja, definiram os tipos de espaços a serem ocupados, as terras e as populações a serem envolvidas, os modelos de ocupação e cultivo.
QUINTA, 15/12
09 às 12:00 h
Locais: CAPACIT- Salas de aula
Mini cursos.
1. “Educação em fins do século XIX”. Ministrantes: Prof.ª MSc Édina Rodrigues (SEDUC/OITOCENTOS) e Prof. MSc Felipe Morais (IFPA/OITOCENTOS).
2. “O Pará oitocentista a partir dos objetos: historiografia e fontes para o estudo de cultura material”. Ministrantes: Prof.ª Mestranda Mábia Sales (PPHIST-UFPA/OITOCENTOS) e Prof. Mestrando Helder Ângelo (PPHIST-UFPA/OITOCENTOS).
3. “História, natureza e trabalho na Belém do Pará do Oitocentos: possibilidades de uso de fontes históricas no ensino fundamental II (5ª A 8ª SÉRIES)”. Ministrante: Prof.ª Dr.ª Conceição Almeida (EA-UFPA/OITOCENTOS).
15:00 às 16:30 h
Local: Bloco B (Bloco de História/Campus básico) /Salas de aulas.
Grupos de Trabalho/GT’s.
1.“Nação, Cidadania e Modernidade”;
2.“Ensino de História da Amazônia Oitocentista”;
3.“Cidades e sertões”;
4.“Mundos do trabalho, corpo e relações interétnicas”.
17 h:
Local: Hall do CAPACIT (Próximo ao 2º portão).
Tarde de autógrafos
SEXTA, 16/12
09 às 12:00 h
Locais: CAPACIT - Salas de aula
Mini cursos.
1. “Educação em fins do século XIX”. Ministrantes: Prof.ª MSc Édina Rodrigues (FIP/IFPA/CESEP/SEDUC/OITOCENTOS) e Prof. MSc Felipe Morais (IFPA/OITOCENTOS).
2. “O Pará oitocentista a partir dos objetos: historiografia e fontes para o estudo de cultura material”. Ministrantes: Prof.ª Mestranda Mábia Sales (PPHIST-UFPA/OITOCENTOS) e Prof. Mestrando Helder Bruno (PPHIST-UFPA/OITOCENTOS).
3. “História, natureza e trabalho na Belém do Pará do Oitocentos: possibilidades de uso de fontes históricas no ensino fundamental II (5ª A 8ª SÉRIES)”. Ministrante: Prof.ª Dr.ª Conceição Almeida (EA-UFPA/OITOCENTOS).
15 às 18:00 h
Local: Auditório do CAPACIT (Próximo ao 2º portão).
Coordenador: Prof. Mestrando Luiz Laurindo (PPHIST-UFPA/OITOCENTOS).
Mesa 2: Cultura e sociabilidade.
“Presente de branco: a perspectiva indígena dos “brindes” da civilização (Amazônia, século XIX)”.
Prof. Dr. Márcio Couto Henrique (UFPA/OITOCENTOS).
Resumo: De acordo com o Decreto de 24 de julho de 1845, única legislação indigenista do império brasileiro, caberia ao Diretor Geral distribuir aos Diretores Parciais e missionários os objetos que serviriam de “brinde” aos índios. Esses “brindes” ou “mimos” eram tanto para a agricultura como para o uso pessoal e constituíam elemento fundamental na política de atração e manutenção dos índios nos aldeamentos. Definidos pelas autoridades da província como instrumentos de atração dos índios à civilização, em muitas situações é possível identificar como determinados povos indígenas faziam uma leitura desses “brindes” em seus próprios termos, apropriando-se dos “presentes” que lhes eram dados sem, no entanto, abandonar seus costumes tradicionais.
“Dom Afonso Torres e o governo da igreja no Pará e Amazonas”
Prof. Dr. Fernando Arthur de Freitas Neves (UFPA/ OITOCENTOS)
Resumo: A formação do episcopado nacional brasileiro pode ser percebida nas intenções dos antístistes do Pará ao proverem a igreja de uma defesa expressiva quanto aos seus diretos diante do estado brasileiro erigido a partir do império como consequência da separação da coroa de Portugal. Sucedâneo do regalismo português, o regime do padroado amalgamou a esfera civil e a esfera dos negócios eclesiásticos, mas cuidou do quotidiano das relações estado/igreja nas paróquias ao viabilizar acordos entre as disputas dos partidários dos portugueses e dos nacionais logo no alvorecer do estado nacional. O caso paraense é ilustrativo desse caminho. É objeto deste estudo perceber as alianças e rupturas entre trono e altar. Em nome da liberdade de pensamento e, paradoxalmente, ao mesmo tempo da obediência devidas pelos prelados, observaremos como o catolicismo foi visto como um instrumento de redenção do império, embora ratificado o princípio da autoridade civil sobre a religiosa, este é um instante de teste sobre o futuro das forças da tradição.
“O Cotidiano mais do que perfeito. Ou sociabilidades sob vigília no Recolhimento das Educandas (Grão-Pará, 1840)”.
Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto (UFPA/OITOCENTOS/IHGP).
Resumo: Em 1804, em Belém, o bispo D. Manoel de Almeida Carvalho fundou o Recolhimento das Educandas, visando o amparo de meninas gentias. Posteriormente, ampliou-se o leque de acolhidas, abrangendo desvalidas ou órfãs, tornando-se a obra diocesana importante casa de ensino feminino, subvencionada e submetida à autoridade do governo provincial. Neste contexto, mesmo os setores mais afortunados não ignoravam as vantagens advindas com a matrícula de suas próprias filhas neste educandário. Daí que, no século XIX, o Recolhimento das Educandas conheceu várias reformas. Entre elas seu primeiro regulamento interno, de 1840, época em que houve a derrota da Cabanagem sob controle policial e militarizado por parte dos poderes constituídos. Tal regulamento, aqui analisado, retrata as medidas de controle social do cotidiano das alunas, constituindo prática delineadora da condição feminina em seu processo de formação pedagógica formal.
18:30 h
Local: Auditório do CAPACIT (Próximo ao 2º portão)
Conferência de encerramento:
Prof.ª Dr.ª Eliana Ramos (EA-UFPA/OITOCENTOS).
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